Triunvirato vai de Nilvan e racha na direita é “oficializado”

“O PL ficou pra trás”. Essa frase resumiu o anúncio do nome do comunicador Nilvan Ferreira como pré-candidato a prefeito de João Pessoa, apoiado pelos deputados Cabo Gilberto Silva e Walber Virgolino, ainda filiamos à legenda. A escolha por Nilvan já era esperada.

Mas, partindo do pressuposto de que o PL não importa, o grupo ainda precisa de um partido para chamar de seu. Nilvan afirmou que partido “tem de sobra” e que tempo: o prazo final é abril.

Nos bastidores, falam no Novo. O partido tem se chegado a Jair Bolsonaro e não tem representante com mandato na Paraíba. Walber e Cabo Gilberto aguardam serem expulsos do PL. O pedido já foi encaminhado a Valdemar Costa Neto.

O discurso de “somos um só” foi outro ponto comum nas falas dos três, que também se intitulam de “maior grupo político de João Pessoa”.

Os três, nas eleições de 2022, obtiveram 582.899 votos, sendo Nilvan o mais votado para o governo, em toda a Região Metropolitana de João Pessoa, no 1º Turno.

Nilvan ainda coloca na conta da “direita conservadora” o pastor Sérgio Queiroz que, na disputa para o Senado, foi o mais votado em João Pessoa. No estado, ele obteve 233.549. Mas, não está claro se o pastor se unirá ao triunvirato.

Também ficou claro que a disputa pela atenção do ex-presidente Bolsonaro continua. O tacha na direita conservadora foi oficializado nesta segunda-feira (6).

A outra ala deve seguir o ex-ministro Marcelo Queiroga, nome do PL para a disputa na Capital paraibana, e que foi o pivô da guerra interna no partido.

Ao final, sobraram críticas à gestão do governador João Azevedo (PSB) e ao prefeito da Capital, Cícero Lucena (PP), mas a ausência de um projeto para a cidade que pretendem administrar.

Nilvan afirmou que, a partir de agora, as propostas serão construídas com a população.

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