Pedro e a defesa de unidade em nome da sobrevivência do grupo

Antes de passar a faixa para o deputado estadual Fábio Ramalho, novo presidente do PSDB na Paraíba, o recado de Pedro Cunha Lima foi claro: que o grupo se mantenha unido. O discurso foi reforçado pelos demais.

E isso inclui os senadores Efraim Morais e Veneziano Vital do Rêgo, extensivo aos deputados Tovar Correia LIma e Romero Rodrigues, pensando já em 2026.

A convenção mostrou que Pedro é forte, embalado pelos mais de um milhão de votos obtidos no segundo turno das eleições de 2022. A parada agora é providencial, também estratégica. Atos e atitudes precisam ser reavaliados e aprimorados.

“O apelo que faço é que a gente fique junto. O que está aí [grupo do governador João Azevêdo] não deve prevalecer”, disse. O grupo tem tempo, mas está na hora de “lavar a roupa suja” em casa. O PSDB precisa avançar se quiser ser protagonista, não apenas coadjuvante.

Durante o discurso, Pedro repetiu que não tem ambição em disputar a cargo de governador. Pode apoiar alguém que o represente, como o deputado federal Romero Rodrigues.

O discurso, na teoria, funciona, mas precisa ser mais prático de forma que não resvale na campanha eleitoral. Todos concordam que esse vai e vem de ser ou não ser atrapalhou 2022 e não pode se repetir em 2026.

“Não tenho pretensões, não tenho que ser candidato. Não preciso ser candidato a governador. Não é essa a minha ambição. Se eu me sentir representado por alguém, como o nome do deputado Romero Rodrigues, vamos embora”, afirmou.

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