Quando o assunto é 2026, a senadora Daniella Ribeiro foi taxativa: “não há disputa dentro de casa”. Ela se refere ao grupo formado por ela, pelo deputado federal Aguinaldo Ribeiro e o vice-governador Lucas Ribeiro.
“Estamos construindo cada um seus espaços. Há sim um entendimento de conquista de espaços”, declarou a senadora.
Daniella adota o discurso de Aguinaldo, de que não cabem dois Ribeiros em uma chapa majoritária. Como o grupo vai se portar próximas nas disputas eleitorais é que ainda é cedo para precisar.
Uma coisa é certa, os ‘Ribeiro’, em se tratando do grupo, se encaixam em qualquer cenário em relação à composição de chapas majoritárias. Têm voto, tamanho e força política no estado e no país.
Varias conjunturas favorecem. Lucas pode assumir o governo e disputar a reeleição, caso João Azevêdo saia para o Senado, e Daniella, apesar de apta a buscar novo mandato no Senado, poderia ocupar outros espaços.
Um outro cenário seria Lucas permanecer na vice em um chapa encabeçada por partido aliado ou Daniella se lançar na disputa pelo governo (ainda há dúvida jurídica sobre essa possibilidade).
Ou Lucas sair da majoritária, disputando uma vaga para deputado federal ou estadual, e Daniella buscar uma das duas vagas ao Senado, onde se destaca e está muito à vontade.
Mas, como nem lembrou Daniella, essa definição passa pelas eleições do próximo ano já que a presidente do PSD na Paraíba pode concorrer à Prefeitura de Campina Grande.
Durante café da manhã com a imprensa, para apresentar uma revista com prestação de contas do mandato, Daniella Ribeiro afirmou que a decisão de mudar de partido foi difícil – era filiada ao Progressistas – mas necessária de olho nas eleições de 2022. Ajudou o fato de que Progressistas e PSD caminham juntos na Paraíba.
O “dividir para conquistar” favoreceu a indicação do então vice-prefeito de Campina Grande, Lucas Ribeiro, para a vaga de vice na chapa à reeleição de João Azevêdo.
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