Vitor Hugo tenta estender discurso de 2022 para 2024

O prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo Castelliano, parece não ter desapegado das eleições estaduais. Ainda sem um sucessor oficial, o vice-presidente do União Brasil na Paraíba perde a razão ao usar o deboche para tratar de questões sérias.

Primeiro, afirmou que, em acordo com a Polícia Militar, alegando a questão da insegurança no município, os desfiles cívicos de 7 de Setembro estavam suspensos. Foi desmentido pela comandante da PM, Major Viviane.

Neste domingo (28), postou uma imagem de uma pessoa que teria sido assassinada na cidade portuária. Na legenda, “mais um…”. Após as críticas, apagou a postagem. Não sem antes prestar um desserviço, ou pelo menos, desrespeito.

Deboche não cabe em uma situação de morte, independente da motivação desta. Buscar soluções, deixando de lado a política eleitoral, sim. É dever do estado? Já se sabe. E qual o dever da gestão municipal? Há outras formas de se cobrar que não seja a postagem de um homem morto.

Se era para “causar” ou chamar a atenção, não deveria ter apagado a postagem.

Vitor Hugo deve achar que chamando o governo para “briga” vai garantir 2024. Precisa entender que falta menos de dois anos para deixar a Prefeitura e que 2024 é ano de eleição municipal e não, estadual.

Tão afeito às redes sociais, o prefeito só se esqueceu que o print, este é eterno. “Alô, minha Cabedelo”…

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