Qual a melhor opção: o voto ou o “barraco” na praça?

As definições de cenas lamentáveis na política têm sido atualizadas desde as eleições de 2018. E com upgrade de atos violentos, antes só vistos nos tempos de rixas de famílias políticas bem lá atrás. Os B.Os na delegacia têm sido corriqueiros.

O fato envolvendo o prefeito de Sapé, Major Sidnei Sampaio, em um shopping da Capital, mostra o quanto as pessoas estão perdendo a mão e a razão. Ainda mais quando está claro o interesse é político.

Chamar gestor público de ladrão no meio da rua – e não entro aqui no mérito, deixo para a Justiça – não vai resolver. Pelo contrário, quem o faz, perde a razão.

E replico aqui o conselho dos sábios: quem tem telhado de vidro não atira pedra no dos outros. 

O dito popular pode servir para Teresa Feliciano, a ‘gritante do shopping’. Imagine o contrário: Major Sidnei bradar, no meio de um local público, que o marido da mesma, Roberto Feliciano, ex-prefeito de Sapé, responde a processos a partir de denúncias do Ministério Público da Paraiba.

Os “justiceiros” digitais, armados com celulares, quiçá outras coisas, esquecem que existem canais para denúncias e que a vida on-line pode parar na vida real, ou seja, na delegacia. 

Esperem as eleições chegar, montem um palanque na praça e soltem o verbo. Mas, preparem argumentos convincentes. 

Em muitas postagens sobre o tema, lendo os comentários, chego a conclusão de que as pessoas ainda não entenderam que o voto ainda é a arma mais forte. 

Enquanto não se conscientizarem disso e votarem apenas por afinidade, mas sem projeto e sem conhecer a ficha corrida, continuaremos a ver cenas como essa, repito lamentáveis.

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