No evento do Republicanos, só deu Romero Rodrigues. O partido quer o protagonismo em Campina Grande, de olho em 2026, e com o deputado federal filiado, e ainda candidato, bateria as paradas.
Afinal, qual o partido não quer ter nas mãos a segunda maior cidade do estado, segundo maior colégio eleitoral e uma liderança que tem voto, experiência em gestão e carisma.
Incentivos para a filiação não faltaram no evento desta segunda-feira. Mas, por ora, Romero está bem no Podemos.
Uma coisa é certa: se vai estar com o Republicanos em 2024, e garantiu que estará, dividirá o palanque com o governador João Azevêdo com quem disse não ter conversado.
Sobre uma candidatura, a sensação é de que a oposição em Campina espera por Romero para 2024, por mais que não admitam. Mas, se o ex-prefeito quer e pensa em voltar, ainda não sinalizou na vera.
Não por medo do voto, porque este teria de sobra para se cacifar à disputa, mas por significar um rompimento com um grupo ao qual sempre pertenceu. O que também não seria nenhum bicho de sete cabeças.
Que o diga o senador Cássio Cunha Lima quando se uniu ao ex-governador Ricardo Coutinho e, mais recentemente, ao senador Veneziano Vital do Rêgo, o que parecia ser impossível para o eleitor de Campina Grande. Sendo assim, Romero não precisa sequer dar satisfação.
O que ficou claro para quem esteve no evento é que Romero está perfeitamente a vontade entre os republicanos.
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