A questão não é Tebet, é o “olho grande” do MDB

A ausência do nome da senadora Simone Tebet (MDB), na lista de ministros do novo Governo Lula, abriu margem para especulações de que a emedebista seria carta fora do baralho.

Uma fonte de Brasília contou ao Blog que o problema que Lula tem enfrentado nos últimos dias não é Tebet, mas o MDB, leia-se a turma de Renan Calheiros, que não quer a ex-presidenciável na cota do partido.

O partido cresceu os olhos, ignorando o fato da senadora ter atingido uma votação expressiva, muito além do obtido por Ciro Gomes, velho terceiro lugar nas disputas. Aliás, é um nome viável para 2026.

Vejamos. Primeiro, o MDB não queria Simone Tebet na disputa. Fechou os olhos e liberou, isso mesmo, liberou os diretórios estaduais para apoiar Lula.

Depois, uma parte da legenda, querendo buscar protagonismo, lançou candidatura própria, em uma convenção virtual.

Mas, o MDB de Calheiros, que representa a “velha política”, tem feito pressão, mas pode perder a parada. Ou melhor, pode assistir Tebet ser indicada para ministra do Supremo Tribunal Federal na vaga de Rosa Weber.

Depois do Desenvolvimento Social, o Ministério do Meio Ambiente poderia abrigar Simone Tebet, e ela quer. Mas, há o fator Marina Silva, muito identificada com a Pasta.

Confira os nomes anunciados por Lula, nesta quinta-feira (22):

  • Ministério do Desenvolvimento Social – Wellington Dias;
  • Ministério da Saúde – Nísia Trindade;
  • Ministério da Cultura – Margareth Menezes;
  • Ministério da Educação – Camilo Santana;
  • Ministério das Relações Institucionais – Alexandre Padilha
  • Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República – Márcio Macedo
  • Advocacia Geral da União – Jorge Messias;
  • Ministério de Gestão e Inovação – Esther Dweck
  • Ministério de Portos e Aeroportos – Márcio França
  • Ministério da Ciência e Tecnologia – Luciana Santos
  • Ministério da Mulher – Cida Gonçalves
  • Ministério do Trabalho – Luiz Marinho
  • Ministério da Igualdade Racial – Anielle Franco
  • Ministério dos Direitos Humanos – Silvio Almeida
  • Ministério da Indústria e Comércio – Geraldo Alckmin
  • Controladoria Geral da União – Vinícius Marques de Carvalho

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