Após cumprir agenda com os presidentes da Câmara (Arthur Lira) e do Senado (Rodrigo Pacheco), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu entrevista coletiva e, ao ser questionado, sobre os bloqueios e protestos de bolsonaristas contra as eleições, criticou os “atos golpistas”.
Afirmou que ninguém iria acreditar em “discursos golpistas” de quem perdeu as eleições, referindo-se ao presidente Jair Bolsonaro e apoiadores. Sobre os manifestantes, Lula questionou os atos e ainda cobrou a identificação de quem está financiando os atos antidemocráticos.
“Essas pessoas que estão protestando, sinceramente, não têm por que protestar. Deviam dar graças a Deus pela diferença ter sido menor que aquilo que nós merecíamos ter de votos. E eu acho que é preciso detectar quem é que está financiando esses protestos que não têm pé nem cabeça. Ofensas a autoridades, ameaças de fechamento, agressão verbal”, disse o presidente eleito.
Ainda na entrevista coletiva, o petista prometeu “a harmonia entre os poderes”, destacando que foram atacadas por Bolsonaro e seus apoiadores nos últimos meses. A mesma relação com os poderes ele quer fazer com o centrão, de respeitar os deputados e senadores eleitos da oposição.
Lula também se reuniu com os presidentes do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, e do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes.
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