A procuradora Regional Eleitoral na Paraíba, Acácia Suassuna, emitiu parecer na tarde desta segunda-feira (12) para que o PROS siga na Coligação ‘Coragem para Mudar’, encabeçada pelo deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB).
Já em relação ao PMB, também foi registrado na coligação de Pedro, o parecer da procuradora é pela saída da legenda, que deve oficializar o apoio a Nilvan Ferreira, do PL.
O PROS está dividido. Uma ala, liderada por Adauto Tavares – e que está no comando por liminar da justiça -, decidiu apoiar Pedro, indicando o empresário André Amaral como primeiro suplente de Efraim Filho, na disputa pela vaga ao Senado.
Por outro lado, a ala que tem à frente Gilvan Raposo deliberou pelo apoio ao governador João Azevêdo, candidato à reeleição pelo PSB.
O diretório nacional do partido, presidido por Eurípedes Júnior, indicou que a legenda deveria ficar na chapa governista e não, na oposição.
No parecer, a procuradora ressaltou que “todos os atos praticados por Gilvan Raposo de Melo Júnior não possuem validade”, e isso inclui a realização da convenção que definiu o apoio a João.
“Como a convenção presidida por Gilvan Raposo de Melo Júnior não é válida, porque decorreu de reconhecidamente nulo, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) deverá ser excluído do demonstrativo de regularidade de atos partidários da coligação impugnada”, opinou Acácia.
PMB – Pelo entendimento do MP Eleitoral, o PMB não deve permanecer na coligação de Pedro. Para Acácia Suassuna, a sigla deve seguir o entendimento do Diretório Nacional e estar com Nilvan Ferreira.
“Esta Procuradoria Regional Eleitoral se manifestou pela invalidade da convenção presidida por Luann Alves de Araújo, em razão da publicação de dois editais de convocação com datas divergentes e da existência de indícios de fraude na ata, de modo que a ação de impugnação ajuizada pelo diretório nacional deve ser julgada procedente”, escreveu.
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