O Tribunal Superior Eleitoral cancelou, nessa terça-feira (6), a candidatura de Pablo Marçal, pelo PROS, à presidência da República. A decisão pode ter desdobramentos na Paraíba, onde a legenda integra as coligações do governador João Azevêdo e de Pedro Cunha Lima.
Além da impugnação de Marçal, o Pleno deliberou que o partido passe a poder integrar a Coligação ‘Brasil da Esperança’, encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT).
O lançamento da pré-candidatura de Pablo Marçal se deu em junho, durante a gestão de Marcus Holanda, antigo presidente do PROS.
Eurípedes Júnior, que estava afastado por decisão judicial, retornou ao comando e encaminhou ao TSE o pedido de revogação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) que confirmava a candidatura de Marçal.
A disputa pelo comando do diretório nacional ainda continua na Justiça.
Na Paraíba, também há disputa pelo controle do diretório estadual. A desembargadora Fátima Bezerra, do Tribunal Regional Eleitoral, concedeu liminar mantendo o PROS na Coligação ‘Coragem para Mudar’, encabeçada por Pedro.
A legenda indicou o empresário André Amaral como primeiro suplente do deputado Efraim Filho (União Brasil) na disputa ao Senado.
A magistrada, à época da decisão, citou o ministro Alexandre de Moraes que, em liminar, restabeleceu a Comissão Provisória do partido na Paraíba, agora presidida por Adauto Tavares, e que apoia Pedro.
Com a candidatura de Marçal extinta, o TRE-PB deve deliberar nos próximos dias sobre com quem ficará o PROS, nas eleições deste ano, na Paraíba.
Se depender do atual presidente nacional, a legenda marchará com João Azevêdo. Tramita na Corte eleitoral paraibana pedido de anulação da convenção que decidiu ficar com Pedro.
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