Partidos de Efraim, RC e Veneziano dominam fundão

O Tribunal Superior Eleitoral disponibilizou, por meio da Portaria nº 579/2022, o valor a que cada partido político terá direito na distribuição dos R$ 4,9 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o Fundo Eleitoral, para as legendas gastarem nas eleições Leixões deste ano.

O montante de R$ 4.961.519.777,00 representa a maior soma de recursos já destinada ao Fundo desde a criação, em 2017, e foi distribuído entre os 32 partidos políticos registrados no TSE com base em critérios específicos. Mais uma vez, o Partido Novo (Novo) renunciou ao repasse dos valores.

O União Brasil (União), sigla resultante da fusão do Democratas com o PSL, receberá o maior montante: R$ 782 milhões. Em seguida, estão o PT, com pouco mais de R$ 503 milhões, o MDB, com R$ 363 milhões.

Já o PSD aparece em quarto lugar com R$ 349 milhões e o Progressistas, com aproximadamente R$ 344 milhões. Juntas, essas cinco legendas respondem por 47,24% dos recursos distribuídos.

VEJA QUANTO CADA PARTIDO VAI RECEBER

Os partidos com a maior fatia do bolo são representados na Paraíba pelo deputado federal Efraim Filho (União Brasil), pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PT), os dois pré-candidatos ao Senado, pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), na disputa pelo Governo e apoiado pelo PT – ou seja, pode ser duplamente beneficiado.

Já o PSD no estado é comandado pela senadora Daniella Ribeiro, que por ora não está na disputa. Em quinto aparece o Progressistas do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, que vai buscar à reeleição na Câmara e anunciou apoio ao projeto de reeleição do governador João Azevêdo.

O partido de João e do pré- candidato a vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, terá pouco mais de R$ 268 milhões. O partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, ficou com R$ 288,5 milhões. Na Paraíba, o partido tem pré-candidato ao Governo (Nilvan Ferreira) e ao Senado (Bruno Roberto).

Os recursos do Fundo Eleitoral ficarão à disposição do partido político somente depois de a sigla definir critérios para a distribuição dos valores.

Esses critérios devem ser aprovados pela maioria absoluta dos membros do órgão de direção executiva nacional e precisam ser divulgados publicamente

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