Como forma de justificar o temperamento explosivo de Ciro Gomes, PDT lançou, nesta sexta-feira (21), a pré-candidatura do ex-ministro à Presidência da República com o lema “A Rebeldia da Esperança”.
Essa é a quarta vez que o pedetista vai para a disputa pelo Palácio do Planalto. Em nenhuma delas, chegou ao segundo turno.
Durante os discursos, o partido tentou mostrar que a “rebeldia” é uma marca de Ciro e de nomes históricos da sigla, como Leonel Brizola. A pré-candidatura foi confirmada durante convenção nacional do PDT.
“Ciro é o mais rebelde dos políticos brasileiros. É um que traz a esperança de que é possível transformar o Brasil”,disse o presidente do PDT, Carlos Lupi.
Em discurso, Ciro Gomes criticou o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), sem citar o atual chefe do Poder Executivo, afirmou que pretende libertar o Brasil das “garras do ódio”.
Classificou como hipócrita a tentativa de frente ampla que busca ser capitaneada pelo ex-presidente Lula.
“A formulazinha hipócrita da falta ‘paz e amor’ é a mais descarada forma de servidão e corrupção que já inventaram. Quem primeiro importou isso para o Brasil foi Fernando Henrique, e depois Lula o imitou de forma ostensiva e desavergonhada”, declarou Gomes.
“Alguns vendem agora uma falsa versão de união nacional”, declarou Ciro, em referência a Lula, que tenta aglutinar em um mesmo palanque partidos como o PSB, Rede e Psol.
Ciro criticou ainda a política econômica instituída pelo PT, durante as gestões Dilma Rousseff e Lula, e pelo governo Jair Bolsonaro.
“[Eles] Trabalham, na verdade, para esses sanguessugas e não para o povo batalhador. Eu sou bem diferente deles. Meu patrão é o povo”, disse.
Ele complementou: “A incompetência de Bolsonaro apenas agravou uma situação que piorava ano após ano”.
Devido ao aumento dos casos de Covid-19, a vice-governadora Lígia Feliciano participou da convenção por vídeo conferência. Ela é pré-candidata ao Governo.
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