Estados dizem que seguirão o posicionamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e não vão exigir prescrição médica para a vacinação contra a Covid-19 de crianças entre 5 a 11 anos.
A decisão foi divulgada em carta aberta do presidente do Conselho, Carlos Eduardo de Oliveira Lula, nessa sexta-feira (24), onde ele diz que o documento não será solicitado no momento da imunização.
A declaração foi dada um dia após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmar que a pasta recomendará que as crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas desde que haja prescrição médica e autorização dos pais.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, no dia 16 deste mês, a vacina da Pfizer para imunização de crianças, o que gerou polêmica.
O órgão explicou que autorizou o imunizante e que a decisão de incluir o público dos 5 aos 11 anos caberá tão somente ao Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde anunciou a realização de uma consulta pública para ouvir a sociedade a respeito da imunização desse público. Está aberta até o dia 2 de janeiro de 2022.
No Twitter, os governadores de Pernambuco, Ceará, Piauí, e São Paulo já avisaram que não vão pedir prescrição médica para vacinar as crianças.
Em Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou que “a vacina é segura, foi aprovada pela Anvisa e vai proteger nossos pequenos. É simplesmente inacreditável que, um ano depois, o Governo Federal tente pela segunda vez desacreditar a vacinação”.
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