A implantação do 5G no país irá transformar o acesso à internet móvel, mas possíveis problemas com segurança cibernética são desconhecidos e chamaram a atenção da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
O órgão regulador das telecomunicações no Brasil decidiu contratar um estudo para avaliar potenciais riscos da nova tecnologia.
Quem vai realizar a pesquisa é Unidade Acadêmica de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande, escolhida e contratada em um resolução oficializada no dia 6 deste mês. Os estudos devem durar 20 meses, e os resultados serão apresentados até agosto de 2023.
O levantamento será organizado por pesquisadores do Virtus (Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação, Comunicação e Automação) da UFCG.
A instituição possui, desde 2019, o primeiro laboratório 5G da região Nordeste, com projetos e pesquisas já explorados em relação à nova tecnologia e tem expertise comprovada para a pesquisa.
O custo total da pesquisa será de R$ 3,1 milhões. Também participam do estudo o IFPB (Instituto Federal da Paraíba) e a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
A ideia principal dessa análise profunda é descobrir como o 5G vai necessitar de aprimoramento de segurança para todos os pontos, inclusive a chamada internet das coisas (da sigla em inglês IoT) – conceito usado para se referir às conexões digitais de dispositivos cotidianos com a internet, ou seja, que impactam no dia a dia das pessoas. Um exemplo: as casas que possuem eletrônicos conectados ao seu celular.
Fonte: UOL
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