Integrantes do chamado Centrão querem blindar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com uma Proposta de Emenda à Constituição para que ele vire “senador vitalício” caso não vença a eleição ou desista de concorrer em 2022.
Com a PEC, Bolsonaro ocuparia uma cadeira de honra no Senado Federal para o resto da vida. A proposta beneficiaria outros ex-presidentes da República, mas não se sabe se seria retroativa.
Não é a primeira vez que se discute, em Brasília, a possibilidade de beneficiar mandatários com o cargo de “senador vitalício”.
Em 2002, a ideia daria um cargo no Senado ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No entanto, o tucano não teria direito a voto. A proposta também não retroagia, deixando de fora Fernando Collor de Melo e Itamar Franco.
A informação, levantada pelas jornalistas Natuza Nery, Júlia Dualibi e Andréa Sadi, já repercute. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, defende que, caso seja aprovada, não tenha validade para nenhum ex-presidente.
“Vamos dizer que seja aprovado um projeto como esse, não vale para o presidente Bolsonaro, para FHC, para Lula. Senão seria uma acomodação. Acomodação política eu sou contra”, declarou.
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