A reunião da cúpula do PSDB da Paraíba com Romero Rodrigues, em Brasília, deixou apenas uma certeza: o ex-prefeito não é mais pré-candidato ao Governo do Estado.
A informação foi dada pelo deputado estadual Tovar Correia Lima, em entrevista ao programa Correio da Manhã, da 98.1 FM em Campina Grande, nesta quarta-feira (27).
Se segue no campo das oposições com o grupo, a resposta será dada mais adiante. Apesar de já estar clara, até mesmo para quem é de fora, de que Romero e PSDB estarão em caminhos opostos em 2022.
Claro que pode acontecer tudo, inclusive, nada. Mas, houve quebra na confiança. É fato.
O partido queria respostas, “para ontem”, que o ex-prefeito de Campina Grande ainda não tem. Ou se tem, aguarda sinalização mais oficial do outro lado, no caso, do governador João Azevêdo.
Romero não teria gostado da pressão velada feita pelo deputado Pedro Cunha Lima que, em entrevista à 98 FM, fez questão de lembrar da lealdade do PSDB para com o ex-prefeito.
O ‘Dia D de Romero marca uma possível ruptura entre o grupo liderado pelo ex-senador Cássio Cunha Lima e Pedro. O ex-prefeito era a aposta para a disputa pelo Palácio da Redenção, em contraponto a João.
O ex-prefeito foi sozinho, também não cabia outros, ao encontro dos tucanos. Poderia ter exercido a liderança imputada a ele, mas que parece desconhecer para “alegria” de alguns, e .
Romero precisa decidir se continua agindo como vereador de Galante ou como ex-prefeito, por 8 anos, da segunda maior cidade da Paraíba, com gestões bem avaliadas.
Compor com João Azevêdo parece ser o melhor cenário, se pensar no sonho que tem: ser governador da Paraíba. Ainda mais que a oposição, sendo ele ou não cabeça de chapa, precisa se organizar. Hoje, é cada um por si. E, sozinho, ninguém ganha eleição.
Agora, não dá para Romero ficar batendo na trave. Desistir, pela segunda vez – a primeira foi em 15 de março de 2018 e com esse mesmo cenário – não é inteligente. Mas, pode ser estratégico se souber conduzir.
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