Em nota divulgada à imprensa, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde faz um apelo a os gestores do Sistema Único de Saúde para que mantenham o uso de caráter obrigatório da máscara, como medida para barrar o avanço da Covid-19.
Nessa quarta-feira (7) à noite, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que uma equipe técnica do ministério está avaliando a desobrigação do uso. O pedido foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro.
“A ideia é fazer isso de forma gradual, né? Ao ar livre, né? E, por exemplo, num estádio de futebol, num evento, né? Então, tem que ver o número de público, enfim, essas questões estão sendo tratadas pela área técnica e, logo que tenhamos uma posição, nós vamos informar a população brasileira”, disse Queiroga a jornalistas.
O Conselho afirma, na nota, que “a vacinação da população, a testagem e o consequente monitoramento dos casos detectados e de seus contatos, somam-se ao uso de máscaras, à lavagem frequente das mãos e a utilização de álcool em gel como medidas indispensáveis para a superação da pandemia”.
Em outro trecho diz que “é preciso que estejamos atentos às experiências frustrantes de alguns países que, acreditando ter superado os riscos, suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras, afrouxaram as medidas de prevenção e, por isso mesmo, tiveram recrudescimento importante do número de casos e de óbitos, obrigando-os a retroceder”.
E conclui: “O momento ainda exige cautela e prudência. Outros interesses que não os da proteção da população não podem se sobrepor à salvaguarda de nosso mais importante patrimônio: a vida e a saúde de todos os brasileiros”.
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