O deputado federal Efraim Filho (Democratas), pré-candidato ao Senado, voltou a repetir que a decisão de quem ocupará a vaga, na pretensa chapa à reeleição, será do governador João Azevêdo (Cidadania).
Em entrevista à rádio Serra Branca FM, neste sábado (2), o parlamentar disse que iniciou a pré-campanha mais cedo para acabar a tradição de que a escolha sempre se dá nas convenções.
Apesar de dizer que não é imposição, mas quem tem acompanhado o democrata percebe que vem carregado de pressão. Errado não está. Mas, João tem dito que a decisão será tomada em 2022, afinal, é um grupo. E, quem conhece o governador, sabe que pressão com ele, não vai funcionar.
O discurso para conquistar João é o de lealdade e de que está no grupo desde o início. A indireta, claro, vai para o adversário interno pela disputa da indicação para a vaga no Senado, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (Progressistas).
Se engana quem acha que Aguinaldo está “só”. Além do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, maior colégio eleitoral do estado, e com base em Campina Grande, segundo maior eleitorado, para começar. A soma de voto, em tese, deixa tudo em patamar de igualdade. Agora, o interior costuma surpreender.
Efraim disse que, caso não seja o escolhido para ocupar a vaga de senador na chapa do governador João Azevêdo (Cidadania), vai reunir os 117 prefeitos que já “apalavraram” o apoio a pré-candidatura dele para decidir qual caminho irá seguir. Mas, sem abrir mão da disputa.
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