Ministério recua e público 12+ pode ser vacinado

Uma semana após retirar do Programa Nacional de Imunização, adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades, o Ministério da Saúde voltou atrás.

A suspensão provocou desgaste para o ministro Marcelo Queiroga já que muitos estados e municípios já haviam iniciado a vacinação e decidiram não seguir a recomendação.

Em nova nota técnica divulgada nessa quarta-feira (22) à noite, o órgão afirma que o público deve volta à fila da vacinação contra a Covid-19, seguindo ordem de prioridades.

A pasta reforça a orientação para que estados e municípios utilizem apenas a vacina da Pfizer/BioNTech, única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária. A orientação garante a segurança da campanha.

A vacinação desse público deve começar pelas adolescentes grávidas, puérperas e lactantes, adolescentes com deficiência permanente e com comorbidades. Em seguida, a prioridade deve ser dos jovens de 12 a 17 anos privados de liberdade.

“Depois de muita investigação, entendendo as causas que fizeram com que se adotasse a suspensão e, depois de uma semana, decidiu-se que podemos retomar a vacinação priorizando os grupos que têm uma imunidade mais deficitária”, comunicou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

Ele substitui interinamente o ministro Marcelo Queiroga, que testou positivo para a Covid-19 durante viagem a Nova York para a Assembleia Geral da ONU. Ele cumprirá quarentena de 14 dias antes de retornar ao Brasil.

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