Acusados da morte de Expedito vão à júri popular

Os acusados da morte do ex-prefeito de Bayeux Expedito Pereira – Leon Nascimento dos Santos, Gean Carlos da Silva Nascimento e José Ricardo Alves Pereira – vão a júri popular. A decisão foi proferida nesta segunda-feira (16) pela juíza Andréa Carla Mendes Nunes Galdino. O assassinato ocorreu no dia 9 de dezembro de 2020, por volta das 9h, na Avenida Sapé, bairro de Manaíra, na Capital.

“Convencida da materialidade do crime de homicídio doloso, qualificado pelo recurso que impossibilitou a defesa do ofendido, bem como cometido para assegurar a execução, ocultação, impunidade ou vantagem de outro crime, contra a pessoa de Expedito Pereira de Sousa, e da existência de indícios suficientes dos acusados, José Ricardo Alves Pereira como mandante, Gean Carlos da Silva Nascimento como intermediador/facilitador e Leon Nascimento dos Santos como executor, no evento, à luz da análise processual e embasada no artigo 413 do CPP [Código de Processo Penal], hei por bem pronunciá-los a julgamento pelo Tribunal do Júri desta Comarca”, disse a magistrada em em trecho da decisão.

O advogado Pedro Pereira, filho de Expedito e que atua na acusação dos réus, comemorou a decisão da justiça. “Estamos convictos de que o júri não vai falhar em fazer justiça. A Justiça não vai trazer o homem, o monumento que era o eterno prefeito Dr. Expedito Pereira, mas vai nos trazer o sentimento de recomposição, de dar a cada um o que é seu. Aquele que comete um crime deve pagar pelo seus erros. E é tudo o que nós esperamos, confiantes nas instituições paraibanas”, disse Pedro.

Na decisão, a magistrada manteve a prisão preventiva em desfavor dos ora pronunciados, para que aguardem a decisão de possível recurso interposto, bem como o julgamento pelo Tribunal do Júri.

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