Assembleia decide por sistema híbrido em sessões

Os deputados estaduais aprovaram o retorno das sessões plenárias de forma híbrida (presencial e online). Se este mês ou em setembro, a decisão será oficializada após a compra de equipamentos necessários para fazer a transmissão remota direto do plenário. Durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (03), o deputado Adriano Galdino colocou o tema em votação, o que foi aprovado.

Buba Germano (PSB) disse não ver motivo “para pressa” em se retornar às sessões presenciais. Ele sugeriu passar este mês ainda em sessão remota e, em setembro, voltar ao plenário em setembro, quando serão retomadas as aulas na rede pública estadual também em sistema híbrido.

Camila Toscano (PSDB) discordou afirmando que a Casa de Epitácio Pessoa precisa dar exemplo. “Estamos recendo pessoas nos gabinetes, visitando as pessoas. Não podemos achar que será dentro da Assembleia que estaremos expostos. Temos que parar para pensar na imagem da Assembleia perante a população”.

E ela não está errada. Os parlamentares ou a grande maioria deles estão sim em campanha pelo Estado e, por mais medidas de prevenção à Covid-19 que possam ser adotadas, se expõem a aglomerações, abraços e apertos de mão. Também estão em manifestações e sem máscara. Qual o sentido de uma sessão remota?

Wallber Virgulino (Patriota) concordou com Camila. “Todos estamos em campanha para 2022, até eu. Então, na há justificativa. Quem quiser ficar em casa, que fique”, ressaltou.

Por outro lado, o deputado Lindolfo Pires (Podemos) votou pela manutenção da sessão unicamente remota. Já João Gonçalves (Podemos) defendeu que fosse uma sessão presencial e outra remota durante a semana. Fazendo um acompanhamento a cada 15 dias.

Dos 36 parlamentares apenas cinco – Caio Roberto, Érico Djan, Dra. Paula, Manoel Ludgério e Trocolli Junior – não participaram da sessão.

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