Ação de ala do Patriota é rejeitada pelo TSE

A divergência interna do Patriota foi parar na mesa do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. É que uma ala do partido não quer que o presidente Jair Bolsonaro, a família e agregados tomem conta da legenda. No dia em que filiou o senador Flávio Bolsonaro, o filho 01, o presidente nacional da legenda, Adilson Barroso, disse que as portas estão abertas para todos.

O partido também aprovou o novo estatuto, que abre caminho para a candidatura própria ao Planalto no ano que vem, o que gerou a divergência. O grupo, ligado ao vice-presidente da sigla, Ovasco Resende, acusa Adilson Barroso de alterar o estatuto partidário e destituir diretórios regionais para abrigar aliados de Bolsonaro.

Em relação à denúncia, o ministro Fachin viu ‘elevada gravidade’, mas que é preciso que sejam analisadas, não pelo TSE, mas pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O grupo liderado por Ovasco Resende vai acionar a Corte.

“Anote-se que a premissa teórica e não verificada de eventual filiação partidária do Sr. Presidente da República não é suficiente, por si só, para prejudicar a regularidade do processo eleitoral, especialmente quando o Estatuto partidário não indica regras de rejeição de novos filiados”, diz o ministro na decisão.

Por ora, o presidente Jair Bolsonaro pediu 20 dias para dar a resposta, sobre se vai para o Patriota e assim disputar a reeleição pela legenda, ou se procura outra “casa partidária”.

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