O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), afastou qualquer risco de ruptura institucional com a troca dos comandantes das Forças Armadas. A informação é do Blog da Andrea Sadi.
Questionado sobre se a mudança no Exército, com a saída de Edson Pujol, poderia levar a uma ruptura institucional, ele respondeu: “Pode botar quem quiser, não tem ruptura institucional. Forças Armadas vão se pautar pela legalidade, sempre”.
A ruptura a que o vice-presidente se refere foi a troca de comando no Ministério da Defesa. Saiu o general Fernando Azevedo e Silva e entrou o general Braga Neto. As Forças Armadas foram pegas de surpresa e, ainda na noite de segunda-feira (29), entregaram os cargos.
Em nota divulgada nesta terça-feira (30), o ministério não informa o motivo das saídas nem os nomes de quem ocupará os comandos das três Forças Armadas. Segundo a pasta, a decisão foi tomada durante reunião realizada hoje, com a presença de Fernando Azevedo e Silva, Braga Netto e dos três comandantes substituídos – Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica).
Ao anuncia a saída, sem falar que foi demitido, Azevedo e Silva agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a oportunidade de “servir ao país”, integrando o governo por mais de dois anos. “Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”, afirmou, destacando que deixa o posto com a certeza de ter cumprido sua “missão”.
Mourão é general da reserva e, assim como Pujol, respeitado entre os pares no Exército. Para o vice, o país precisa focar no que realmente importa no momento: o combate à pandemia.
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