Seis municípios da Paraíba estão classificados com a bandeira vermelha (mobilidade impedida), de acordo com o 19º Mapa de Avaliação da Covid-19, dentro do Plano Novo Normal Paraíba, divulgado neste sábado (20). Os municípios são Cacimbas, Catingueira, Cuité de Mamanguape, Igaracy, São Mamede e São José do Bonfim. Os dados mostram o avanço da doença no estado com o registro de novo pico, com hospitais lotados.
“A Paraíba teve uma piora considerável na décima nona avaliação do Plano Novo Normal. Saltamos de 22 para 138 municípios em bandeira laranja e de 0 para 6 em bandeira vermelha. Isso exige uma ação efetiva para salvar vidas e evitar o colapso do nosso sistema de saúde”, escreveu o governador João Azevêdo (Cidadania), no Twitter.
Desde a 16ª avaliação, divulgada em 09 de janeiro deste ano, que a Paraíba não registrava cidades com a bandeira vermelha. Outro fato que chama a atenção são os municípios localizados no Sertão e Alto Sertão do Estado que voltaram a ficar “pintados” de laranja – eram 22 na última avaliação e, agora, 138, além de municípios do Litoral e do Brejo. Aumentou a bandeira laranja, caiu a bandeira amarela – de 198 para 78.
E, nesse “mar” de Covid, Baía da Traição, no litoral norte do Estado, está com a bandeira verde. Durante o carnaval, o prefeito Sérgio Lima enquadrou as aglomerações e fez uma “caça” aos paredões com vários veículos apreendidos nas ruas.
João Azevêdo disse ainda que a adoção de medidas mais restritivas ou não dependerá muito do apoio de todos. “A Paraíba voltou aos níveis de contágio que víamos no meio do ano passado e se faz necessário que voltemos a pensar de forma coletiva, mantendo os cuidados com o uso das máscaras, higiene das mãos e ficando em casa. Repense o encontro com os amigos hoje. Troque por uma chamada de vídeo, uma ligação ou uma mensagem. #ParaíbaVacina #UseSempreMáscara #OCuidadoContinua“.
De acordo com o secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde, Daniel Beltrammi, as medidas adotadas pelo Governo do Estado, entre os dias 12 e 17 deste mês, para atenuar os riscos e efeitos negativos do período carnavalesco, não receberam a adesão necessária de parte da população paraibana.
“Muitas pessoas seguiram reunindo-se em festividades, bares e restaurantes, abandonando o uso de máscaras e colocando em risco, não apenas a própria saúde, mas também a de todas as pessoas com quem convivem. É preciso ter em mente que o mês de janeiro e a primeira quinzena do mês de fevereiro foram marcados por expressivo aumento das ocupações dos leitos hospitalares dedicados à Covid-19, em especial dos leitos de terapia intensiva dedicados a pacientes adultos. Os números desta avaliação refletem o repique no Estado”, ressaltou.
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