A desembargadora Fátima Bezerra voltou a compartilhar histórias vividas pelo senador José Maranhão (MDB), que se encontra internado para tratamento intensivo decorrente de complicações da Covid-19, em São Paulo. Dessa, é sobre o dia em que ele consertou o avião no ar. Ele chegou a me contar essa história e eu confirmei com todos que estavam no momento.
“Uma vez perguntaram a um Deputado, não lembro qual, o que ele pensava de Zé Maranhão. Ele disse: o que posso pensar de um homem que conserta avião no ar???”
Recentemente, recebi de Dada Novaes essa mensagem e me recordei do fato.
Viajavam no avião do Estado o Governador, seu ajudante de ordem e alguns Secretários, entre eles, Lena Guimarães (queridíssima que tanta falta nos faz), Sales Gaudêncio, Adriano Bezerra Cavalcanti e outros, cujos nomes não estou a recordar.
Houve uma pane na pequena aeronave e, discretamente, o Comandante pediu ajuda a Maranhão, que, utilizando seus talentos mecânicos e inteligência privilegiada, consertou o avião no ar, sem que os passageiros percebessem.
Ao aterrissar, o Comandante fez o comunicado, e lembro que, a partir de então, nossa amada jornalista passou a querer ainda mais bem a Maranhão, por ter lhe salvado a vida, embora, por outro lado, também tenha deixado de voar em aviões mono e bimotores.
São situações dessa jaez que o fazem um homem diferente.
Uma semana antes de contrair Covid, visitou o Centro de Hemodiálise do Estado. Eu o critiquei. Não poderia se expor tanto. Ele respondeu: senti que minha presença trouxe um alento a todos eles!
Meu Deus, como uma pessoa tão humana e, ao mesmo tempo, tão racional, nunca pensou primeiramente em si, na sua saúde e na sua vida?!
Como suportar ver, submetendo-se à diálise, aquele que sofria pelos dialisados, a exemplo do quanto se compadeceu quando da enfermidade de Júlio Paulo Neto, que lhe tirou uma noite de sono?!
Meu amor, penso que você se via como um precursor. Alguém que veio para abrir caminhos e suavizar dores, enxugar lágrimas e espalhar amor.
Como então não sofrer por você? Eu lhe ofereço minhas veias, meu sangue, meu coração, meu pulmão, só para lhe ver novamente distribuindo esperanças. Pegue os órgãos, extraia o máximo de cada função, e ‘conserte’ seu organismo. Continue colaborando com os médicos e ainda lhes ofereça o ‘algo mais’, próprio da sua natureza. Estamos todos esperando esse fator inusitado. As ferramentas estão ao seu dispor e o Espírito Santo de Deus fá-lo-á, em cima do seu leito, e durante o percurso dessa ‘viagem’ ainda tão misteriosa para toda a medicina, restaurar esse corpo sofrido”.
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