O sobrinho do ex-prefeito de Bayeux Expedito Pereira, o vereador eleito Ricardo Pereira teve o pedido de prisão preventiva pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de João Pessoa, Marcos William de Oliveira. Também foi decretada a prisão de Jean Carlos da Silva, que trabalhou na campanha eleitoral de Ricardo. Eles são acusados da participação do crime, ocorrido no dia 09 deste mês.
O terceiro acusado, Leon dos Santos, já estava preso desde a noite do sábado (12), mas pelo crime de estelionato por um mandado em aberto desde 2016. Agora, teve a prisão transformada em preventiva pela Justiça.
Jean e Leon teriam pego a moto preta, usada no crime, emprestada. O proprietário do veículo confirmou o empréstimo, mas disse não ter conhecimento sobre o uso no assassinato de Expedito Pereira. Ele acabou sendo liberado.
Na terça-feira (15), Jean se apresentou ao delegado Vitor Melo, que conduz as investigações, mas por orientação do advogado, permaneceu em silêncio.
No dia anterior, Ricardo Pereira depôs na Central de Polícia e também permaneceu em silêncio. Na ocasião, em um vídeo postado nas redes sociais, o advogado Júnior Moura negou que seu cliente tenha envolvimento com o crime. Ele disse que o sobrinho do ex-prefeito permaneceu calado, durante depoimento, por orientação da defesa.
O ex-prefeito Expedito Pereira foi assassinado a tiros quando caminhava por uma rua, no bairro de Manaíra, em João Pessoa, na manhã do dia 09. Imagens captadas por câmeras de vigilância próximas ao local, mostram o atirador em uma moto preta seguindo o político, efetuar os disparos e fugir. A polícia, após diligências, recuperou a camisa usada pelo atirador e descartada após a fuga.
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