Tom de Reul sobre vacina “furar fila” foi inoportuno

Como diria minha avó, direto do Aguiar, no Sertão da Paraíba: em boca fechada não entra mosquito. O secretário de Saúde de Campina Grande, Felipe Reul, poderia ter passado sem essa. Segundo o Portal Os Guedes, o gestor teria dito que o município seria um dos primeiras contemplados com o recebimento de vacinas contra a Covid-19. E, ainda deu prazo para a chegada: entre o final deste mês de dezembro e o começo de janeiro de 2021.

Tudo bem que o atual prefeito Romero Rodrigues (PSD) caiu nas graças do presidente Jair Bolsonaro e que o futuro, Bruno Cunha Lima (PSD), parece ir no mesmo caminho, mas é preciso não atiçar ‘terrorismos’ desnecessários, ainda mais em ano eleitoral, que está chegando ao fim. Tudo bem ter informações privilegiadas, mas discurso com tom político a essa altura, se faz desnecessário.

Felipe Reul explicou, em entrevista a uma rádio local que, em termos concretos, a Secretaria Municipal de Saúde apenas começou a estruturar todas as unidades de saúde para receber as pessoas dos grupos de risco ou considerados essenciais e prioritários, quando a vacina for disponibilizada ao município.

O caso concreto é que a vacina só será disponibilizada pelo Ministério da Saúde quando for autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Durante toda essa semana, técnicos do órgão estão na China para inspeção à fábrica Sinovac, que produz a Coronavac. O objetivo é verificar as boas práticas da vacina.

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