O prefeito reeleito de Picuí, Olivânio Remígio (PT), o vice Lucas Marques, vereadores, além dos futuros secretários municipais ganharam um presente pela “vitória” no 1º Turno das eleições: um contracheque mais gordo a partir de 2021. Pelas contas os reajustes variam entre R$ 1.250,00 e R$ 2,5 mil a mais nos contracheques.
Dois dias antes do 1º Turno, os vereadores do município aprovaram o Projeto de Lei 002/2020, de autoria da Mesa Diretora da Casa, que reajusta os salários dos parlamentares eleitos para a próxima legislatura – 2021 a 2024, e do prefeito, vice e secretários municipais.
Dez dias depois, na última segunda-feira (23), o prefeito Olivânio Remígio, que foi reeleito no dia 15, sendo o único do PT na Paraíba, sancionou o Projeto de Lei 014/2020, também de autoria da Mesa Diretora da Câmara, que reajustou o salário do prefeito, vice e futuros secretários municipais.
O salário do prefeito passará de R$ 17,5 mil para R$ 20 mil. Para se ter uma ideia, o prefeito da Capital, Luciano Cartaxo, recebe R$ 22 mil. Ou seja, R$ 2 mil a mais do que Olivânio irá receber a partir da posse, dia 1º de janeiro.
O do vice-prefeito sairá de R$ 8.750,00 para R$ 10 mil. Em relação aos futuros, talvez permaneçam os atuais já que a gestão não sofrerá descontinuidade, também entrarão 2021 com o contracheque mais gordo: de R$ 3.750,00 para R$ 5.625,00.
Pelos valores fixados, os vereadores receberão um salário de R$ 7 mil. Já o presidente da Câmara, receberá R$ 10,5 mil. O projeto de lei data do dia 13 deste mês e é assinado pelo presidente da Câmara, Joaquim Vidal de Negreiros, além do 1º Secretário Ataíde Dantas e o 2º Secretário da Mesa, Altemir Alves.
Dos 11 vereadores com mandato, sete conseguiram se reeleger.Dados do Sistema Sagres, do Tribunal de Contas da Paraíba, mostram que, atualmente, um vereador de Picuí ganha R$ 5 mil em vencimentos mensais e o presidente, R$ 7,5 mil. Um acréscimo de R$ 2,5 mil nos contracheques de todos.
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