Coordenador do DNOCS na Paraíba e citado na Operação “Poço Sem Fundo”, Alberto Gomes convocou uma entrevista coletiva na sede do MDB em João Pessoa para esta quarta-feira (25). Ele é presidente do partido na Capital. A operação investiga supostas irregularidades em contratos no valor de R$ 75 milhões.
Ele, juntamente com Francisco Rinaldo Maranhão (ex-superintendente do Incra na Paraíba”, são acusados de desvios de recursos, através de contratos com dispensa de licitação para abastecimento de água no interior do Estado. Alberto Gomes teve o pedido de afastamento do cargo, pela Operação “Poço Sem Fundo”, negado.
Ao todo estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em João Pessoa, Araruna e Parnamirim (RN). Outros dois alvos são o ex-deputado federal Benjamin Maranhão e a mãe, a ex-prefeita de Araruna Wilma Maranhão, ambos do MDB.
De acordo a denúncia, “ambos possuem responsabilidade sobre a parte final das contratações e pagamentos em virtudes dos cargos que ocupam. E, somente com o envolvimento deles, é possível o perfeito êxito das empreitadas criminosas. Ambos foram nomeados a partir da influência política do ex-parlamentar Benjamin Maranhão”.
No despacho da juíza da 16ª Vara Federal, Cristiane Mendonça, consta que o “atual coordenador do DNOCS/PB, já ocupou o cargo de secretário parlamentar de Benjamin Maranhão na Câmara dos Deputados. Diversas matérias jornalísticas relatam que Alberto Gomes assumiu o cargo de coordenador do DNOCS/PB após indicação política de Benjamin Maranhão e do senador da República José Targino Maranhão”.
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