MDB expulsa Dihêgo e reafirma apoio a Nilvan

O MDB, em nota assinada pelo senador José Maranhão, presidente estadual da legenda, afirmou na noite desta sexta-feira (06) que Dihêgo Amaranto está sendo expulso da legenda. O agora secretário adjunto de Turismo da Prefeitura da Capital e até então presidente do MDB Jovem mal teve tempo de comemorar a nomeação anunciada pelo prefeito Luciano Cartaxo (PV), hoje à tarde.

Diz a nota: “A direção estadual e a direção municipal do MDB esclarecem que o Senhor Dihêgo Amaranto não representa nenhuma instância do partido, não faz parte da assessoria do Senador José Maranhão e não está autorizado a representar o MDB em nenhuma demanda. Por usar, indevidamente, o nome do MDB para atender a interesses particularíssimos, comunicamos comunicamos que Senhor Dihêgo Amaranto está sendo desligado dos quadros do MDB”.

Maranhão, em postagem no Instagram agora há pouco, diz que o MDB continua firme no apoio incondicional à candidatura de Nilvan Ferreira, a prefeito de João Pessoa. “O MDB não tem dissidência em torno das eleições municipais porque lançou um candidato promissor e competente, que as pesquisas indicam estar em posição de alta competitividade e que tem larga possibilidade de ser o próximo prefeito de João Pessoa, destacou o senador em uma clara resposta à tese que surgiu, logo após a nomeação de que o partido e o PV de Luciano Cartaxo estariam formando algum tipo de aliança.

Escreveu ainda que: “Diante da informação de que o ex-presidente do MDB Jovem no Estado, Dihêgo Amaranto, foi convidado para assumir uma Secretaria no atual mandato de Luciano Cartaxo, lembro que ele não é mais presidente do MDB Jovem e, portanto, não está autorizado a tomar posição pelo MDB. Nilvan Ferreira, nosso correligionário, é o único candidato do MDB à Prefeitura de João Pessoa. Qualquer intriga a esse respeito reflete desespero do prefeito atual, que está vendo esvaziarem as chances de vitória da candidata que apoia”.

O prefeito Luciano Cartaxo apoia, aliás, escolheu como candidata, Edilma Freire (PV). Com oito anos de mandato se encerrando em 31 de dezembro deste ano, o gestor tenta eleger a sucessora. Quando surgiu a informação oficial, da nomeação do emedebista, passou a circular a tese de que MDB e PV poderiam estar afinados em uma suposta troca de apoio, em um possível 2º Turno das eleições. Bom, a tese acabou derrubada pela nota oficial do MDB.

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