Dando uma zapeada pelas atividades de campanha em João Pessoa, nesta segunda-feira (05), me deparei com um vídeo postado por Raoni Mendes (DEM), candidato a prefeito da Capital. O tema: o congelamento da tarifa de ônibus, por quatro anos, a partir de janeiro de 2021. Toca num tema sensível à população, que sofre com reajustes absurdos na tarifa do transporte coletivo urbano.
Até então, particularmente, não ouvir nenhum candidato falar sobre o tema, que interessa sim, à população pessoense. Raoni, digamos, “tocou na ferida” que ninguém quer tocar. A proposta, se levada adiante, é perfeitamente viável. Tudo é questão de vontade política.
A passagem de ônibus custa, hoje, R$ 4,15 (quem tem passe legal paga R$ 4). O valor é equivalente, em média, a um litro de gasolina. O certo é que o valor tem pesado no bolso do cidadão. Ah! Haverá quem fale no Terminal de Integração que há muito tempo tem deixado a desejar, seja quesito infraestrutura, se em relação a integração em si.
As promessas feitas pela atual gestão, no que se refere a ampliar os terminais de integração, devem permanecer no papel. O prefeito Luciano Cartaxo encerra oito anos de mandato em 31 de dezembro deste ano. Intenções como instalar o BRT e a construção do Terminal de Integração do Valentina não passaram disso.
Também nesta segunda-feira, Cartaxo apresentou o “Plano de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Planmob)” que, segundo ele, deixa um legado para o futuro até 2038. É de se perguntar porque o projeto não foi anunciado e posto em prática no início do segundo mandato, em 2016. Porque em se tratando de mobilidade urbana, João Pessoa urge por mudanças e não é de agora.
Uma das ações, dentro do plano, é o projeto “Conexão Bairro”, com a primeira linha que interliga bairros próximos no valor de R$ 2. Será que esse plano não poderia ser posto em prática antes. Existe um gargalo, dentro da mobilidade urbana na Capital, que é a circulação “interna” nos bairros, que sofrem com a ausência básica para locomoção.
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