Damião: PDT não tinha  obrigação de falar a João

Que o anúncio do PDT, de se aliar ao prefeito Luciano Cartaxo (PV), causou desconforto, já se sabe. Mas, para o deputado federal Damião Feliciano, a decisão da legenda, que causou surpresa até mesmo no governador João Azevêdo, é “interna partidária”. Com a vice-governadora Lígia Feliciano sendo do PDT, se esperava certo companheirismo.

Em entrevista ao programa Balanço Geral (98 FM), nesta terça-feira (15) à noite, o pedetista afirmou que não se sentiu obrigado a comunicar. “Imagina, se você é um partido e tudo que for fazer ter que comunicar o outro. Não é assim que a gente faz política. Até porque todo partido tem seu estatuto. Isso não é uma ação administrativa da vice-governadora para o governador. É decisão partidária”.

Segundo a rádio peão, João Azevêdo estaria aguardando uma reunião com Damião e Lígia Feliciano para a segunda-feira (14) à tarde. Acordou, aliás os adversários também não esperavam por essa, com a notícia divulgada por volta das 23h do domingo (13).

O PDT além de apoiar a pré-candidatura a prefeita de Edilma Freire (PV), indicou como pré-candidata a vice, a arquiteta Mariana Feliciano, filha de Damião e Lígia. O deputado federal ainda lembrou de partidos como o Democratas e o PT, que estão na base do Governo, mas que estarão na disputa com candidaturas próprias.

Sobre possível retaliação por parte do Governo, em relação a cargos que o PDT ocupa, a exemplo da Secretaria de Turismo, ocupada por Renato Feliciano, que foi quem celebrou o acordo com o PV, Damião diz que não.

“O governador João Azevêdo é um homem íntegro, que faz política com ‘P’ maiúsculo, republicano. O nosso apoio e o da vice-governadora Lígia Feliciano é inquestionável. O PDT tem clareza do que faz e eu acredito no governador João Azevêdo”, declarou o deputado federal.

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