Projeto fará mapeamento produtivo da cachaça

A Frente Parlamentar de Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa, em parceria com pesquisadores das Universidades Federal de Campina Grande e da Paraíba e o Instituto Federal da Paraíba, vai elaborar projeto que tem como foco o mapeamento produtivo da cachaça no estado.

A informação é do presidente da Frente, deputado estadual Eduardo Carneiro (PRTB). O lançamento acontece no próximo dia 17 de setembro, de forma online, às 16h. O plano de ação vai mapear as potencialidades da região do Brejo, que será encaminhado ao Governo Federal.

O objetivo é captar recursos para desenvolver a produção da cachaça e da rapadura, aliado ao fomento do turismo e da cultura, gerando emprego e renda à população. “A ideia é criar no futuro um roteiro da cachaça e da rapadura”, destacou o parlamentar.
 
Dados da Associação Paraibana dos Engenhos de Cachaça de Alambique mostram que a Paraíba é o maior fabricante de cachaça de alambique do país, possui 80 engenhos que juntos fazem 12 milhões de litros por ano.

No Brasil, existem cerca de 40 mil produtores de cachaça artesanal. Os dados apontam, ainda, que a Paraíba possui 30 engenhos que produzem e engarrafam cachaça e outros 50 apenas produzem a bebida, vendendo a outras marcas. 
 
O Estado fica em segundo lugar em número de produtores. Ou seja, o número de engenhos que produzem e engarrafam cachaças perde apenas para o estado de Minas Gerais. O produto é tão importante para o Estado, que a Lei 9150/2010 considera a bebida Patrimônio Cultural da Paraíba.

Potencialidade – A Universidade Federal de Campina Grande adquiriu um equipamento chamado Cromatógrafo Gasoso, que vai realizar a análise da qualidade de cachaça e de elementos voláteis, garantindo mais qualidade ao produto paraibano. Eduardo destacou que o equipamento será importante no trabalho de elaboração mapeamento para criar roteiro da cachaça e rapadura.

“Com a aquisição deste equipamento, a cadeia produtiva da cachaça, em específico, terá a oportunidade de impulsionar a comercialização dos produtos e iniciar uma identificação do produto idealizado e produzido na Paraíba. Desta forma, certificações de origem serão o foco para diferenciar nosso produto no mundo”, destacou Eduardo Carneiro. (Com assessoria)

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