Francisca Motta (MDB) voltou a ser alvo de ação, dessa vez pelo Ministério Público Federal da Paraíba de Patos, que pede a condenação da ex-prefeita de Patos por ter deixado de repassar à Receita Federal R$ 2,4 milhões relativos às contribuições previdenciárias descontadas das remunerações pagas a segurados empregados e contribuintes individuais do município, entre os meses de janeiro e dezembro de 2014. A denúncia foi encaminhada ao juiz federal da 14ª Vara Federal da Paraíba pelo procurador da República Tiago Misael Martins.
O órgão pede que a ex-prefeita seja presa, caso condenada, e devolva Além da sonegação dos tributos, a ex-gestora denunciada pelo MPF também sonegou informações sobre remunerações pagas a empregados públicos nas Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIPs).
Chica Motta, como é chamada, foi eleita prefeita de Patos em 2012, como a promessa de fazer diferente. Ela substituiu o ex-genro, o hoje deputado estadual Nabor Wanderley que está saindo de dois mandatos de prefeito da cidade. Até então ficha limpa e sem processos, a política acabou sendo presa em setembro de 2016, acusada de improbidade administrativa. Em outubro de 2019, foi condenada e perdeu os direitos políticos por quatro anos. De lá para cá, pouco se escuta falar nela.
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