Prefeito afastado de Bayeux, Berg Lima era tido como ‘promessa’ política ao ser eleito para um primeiro mandato em 2016. A ‘promessa’ se transformou em caso de polícia. Foi preso, acusado de receber propina, mas por decisão judicial, retornou ao mandato. Já sofreu dois processos de cassação na Câmara Municipal, escapando no último minuto. Foi mais uma vez afastado do mandato a pedido do Ministério Público da Paraíba, acatado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba. Enfrenta, agora, o terceiro processo de cassação pela Câmara, acusado de desvio de recursos públicos.

Para completar o enredo, o Tribunal de Contas da Paraíba rejeitou as contas do gestor afastado, durante a sessão desta quarta-feira (01). A auditoria constatou irregularidades como o não recolhimento das contribuições previdenciárias, déficits financeiro e orçamentário, contratações sem concurso público e o não cumprimento dos limites mínimos constitucionais em saúde e educação. Essa prestação de contas teve como responsáveis dois gestores (Gutemberg de Lima Davi (período: 01/01/2017 a 05/07/2017) e Luiz Antônio de Miranda Alvino (período: 06/07/2017 a 31/12/2017).

Bayeux, que tem tido administrações desastrosas nos últimos anos, vai às urnas este ano. Berg Lima, caso não tenha a possível candidatura barrada pela Justiça Eleitoral, pode concorrer à reeleição. Será que Bayeux e ele estão dispostos?

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