Após a derrubada do sigilo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, pelo ministro Celso de Mello do STF, o presidente Jair Bolsonaro fez uma publicação no Facebook para reafirmar que não há, no vídeo, indício de interferência na Polícia Federal.
“Reunião Ministerial de 22 de abril. Mais uma farsa desmontada; nenhum indício de interferência na Polícia Federal; João 8, 32 – ‘Conhecereis a verdade e verdade vos libertará'”, escreveu.
Mais tarde, na frente do Palácio da Alvorada, o presidente tentou tirar a responsabilidade dos seus ministros por declarações de baixo nível e ofensas a autoridades. Segundo Bolsonaro, o vídeo era tido como sigiloso pelos membros do governo e o teor só veio a público por determinação do decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello.
O ministro Celso de Mello é relator do inquérito sobre a suposta interferência política do presidente Bolsonaro na PF. A reunião foi citada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro durante depoimento prestado à PF, no início do mês, como suposta prova da interferência.
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