O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que tão logo as doses da vacina, disponibilizadas pelo Governo da Índia, cheguem ao Brasil, estas começarão a ser distribuídas aos Estados por aviões da Força Aérea Brasileira, ainda neste sábado (23). No total, serão 2 milhões de doses nessas primeiras remessas.
A previsão é que as primeiras remessas cheguem ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ainda nesta sexta-feira (22). Bolsonaro rebateu dizendo não ser contrário a vacina – se referindo a CoronaVac – e que tão logo a Agência de Vigilância Sanitária, a Anvisa, aprovou a CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, as doses foram distribuídas.
“Muito se falou que eu era contra a vacina. Eu era contra a vacina sem passar pela Anvisa. Passou pela Anvisa, eu não tenho mais o que discutir, eu tenho que distribuir”, declarou a jornalistas no início desta manhã, do lado de fora do Palácio do Alvorada.
Ao falar sobre a participação de parlamentares, nas tratativas para que fosse agilizada a vinda das doses da vacina do Institute of Serum da Índia, em parceria com a AstraZeneca/Oxford e que, no Brasil, será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, ele disse que tudo é uma parceria.
“Não existe Executivo e Legislativo isolados. Trabalhamos em parceria. Tudo que vir no tocante à vacinação, eu agradeço”, disse. O presidente também voltou a afirmar que não vai tornar a vacinação contra a Covid-19 obrigatória no país.
“Ela [a vacina] é emergencial. Eu não posso obrigar, não sou inconsequente. Ela em que ser voluntária, afinal de contas não está nada comprovado em relação a essa vacina [a CoronaVac]”, disse ao falar sobre o fato de não haver a comprovação de eficácia.
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