O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), afirmou nesta quarta-feira (19), que vai processar a médica Tatiana Medeiros (MDB), que disse ir ao Ministério Público da Paraíba para que se investigue supostos casos de pessoas “amigas” do gestor, que teriam furado a fila de vacinação contra a Covid-19. Ele rebateu as declarações da médica e criticou o tom político da suposta denúncia.
“A Paraíba não é só a terra onde o sol nasce primeiro, é também o lugar onde as eleições nunca terminam. Hoje pela manhã, recebi a notícia de que eu estava sendo alvo de uma #denunciaçãocaluniosa por parte de Tatiana Medeiros, ex-candidata a vice-prefeita vencida na eleição 2020.
Ele usou o Twitter para responder à denúncia feita por Tatiana, que foi candidata a vice-prefeita na chapa encabeçada pelo deputado estadual Inácio Falcão. “Segundo a informação, eu teria permitido que pessoas furassem a fila de vacinação. Como não tenho absolutamente nada a temer, vou tratar sobre o assunto, não sem antes informar que vou mover uma #açãocriminal e um pedido de indenização contra a ex-secretária”.
Bruno Cunha Lima lembrou que Campina Grande foi a primeira cidade da Paraíba a entregar o plano de vacinação ao Ministério da Saúde, durante solenidade no Palácio do Planalto. “Estamos seguindo todos os critérios estabelecidos pelas autoridades sanitárias. Para provar isso, além de serem publicadas, as listas com os nomes das pessoas vacinadas serão entregues #hoje ao Ministério Público”.
“Quando usam fotos de pessoas simples para tentar justificar sua #mentira, fica claro o desconhecimento do plano de vacinação e esquecem que, mesmo não tendo um diploma de médico ou enfermeiro, um recepcionista, uma auxiliar de limpeza ou um maqueiro também são trabalhadores da Saúde”, escreveu.
O gestor afirmou que não medirá esforços para, em conjunto com o Ministério Público da Paraíba, Polícia Federal e as demais autoridades, identificar possíveis tentativas de fraude no processo de vacinação. Disse ainda que, se comprovada a fraude, serão abertos inquéritos administrativos e denunciados “qualquer pessoa envolvida”.
Ele arrematou: “Além do mais, quem me conhece sabe que não admito “jeitinhos” ou acordos obscuros. A prova é que não aceitei propostas feitas quando ainda era pré-candidato. Talvez isso incomode até hoje e tanto quanto o resultado das urnas. Se duvidarem, volto ao assunto”.
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