Prefeito eleito de João Pessoa, Cícero Lucena ainda nem pegou na caneta e já está tendo que se ocupar com respostas. Não administrativas, mas políticas. A ‘notícia’ de que poderia deixar o Progressistas, partido que lhe deu a legenda para concorrer a prefeito de João Pessoa, pelo PSB de Ricardo Coutinho, é de se pensar que a política sempre será terra de rame-rame.
Não estou aqui defendendo Cícero, nem estou dizendo que é impossível. Mas, é de se pensar que, se Cícero tivesse que assumir o PSB, seria antes mesmo da campanha eleitoral. Também seria se enterrar politicamente.
Acompanhei os dois primeiros mandatos dele como prefeito de João Pessoa, como repórter, e a história política, como profissional da área e, pelo menos desde sempre, essa atitude não faz parte do currículo, muito menos do caráter de Cícero.
Agora, é fato que o partido do ex-governador precisa se estruturar na Paraíba, se quiser ter alguma chance em 2022. Sem falar que o socialista não entregará o PSB facilmente, já que será candidato. Para Ricardo, 2020 foi um teste de como estava sendo visto pelo eleitor.
A assessoria de Cícero divulgou nota, nesta quinta-feira (03), em que ele nega, veementemente, qualquer possibilidade de deixar os quadros dos Progressistas. Ao falar do partido, disse estar “em casa” e que as informações não procedem.
Cícero destacou ainda a ótima relação com o presidente do Diretório Estadual dos Progressistas, Enivaldo Ribeiro, com a presidente municipal, Vaulene Rodrigues, que inclusive integra a Comissão de Transição, com o deputado Aguinaldo Ribeiro, líder da Maioria no Congresso Nacional, e com os senadores Daniella Ribeiro e Diego Tavares, todos do partido.
“A notícia não procede e jamais cogitei deixar o Progressistas”, arrematou Cícero Lucena. A senadora Daniella Ribeiro afirmou a relação entre Cícero e Progressistas é de total confiança.
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