Um dia após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciar a compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela China e o Instituto Butantan, o presidente Jair Bolsonaro não só desmentiu o auxiliar em uma rede social, como sugeriu traição (em resposta dada a um apoiador), além de nominar o medicamento de “A vacina chinesa de João Dória”.
“Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém..”, escreveu o presidente.
Ele complementou: “Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”.
Esse é mais um episódio em que se revela a fragilidade do Governo e do próprio presidente, que opta por confrontos pequenos com governadores que não são da sua base, na condução das medidas de combate ao novo coronavírus.
Bolsonaro já havia dito que a vacina não será obrigatória, mas ao mesmo tempo precisa dar uma resposta à população que quer tomar o medicamento. Ainda sem partido, o presidente mira em 2022 dando tiros no próprio pé. Nota-se que a briga aqui não é para combater o vírus e sim, adversários políticos. O povo que lute!!!
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