Ao final, base governista e oposição só precisam segurar a ansiedade

A base do governador João Azevêdo só precisa ter em mente uma coisa: unida terá mais chances de vitória do que dividida em voos solos ou se bandeando para a oposição, que já está cheia e aguardando as brigas alheias.

O discurso de pôr de lado “projetos pessoais”, aconselhado por João e repetido pelos cabeças do grupo, deveria ser seguido à risca pelo todo.

Se começarem a impor vontades, seja por justiça ou merecimento, agora, vai ficar difícil manter a unidade necessária até abril de 2026, quando o governador anunciará se fica no mandato até o fim ou sai para disputar uma das duas vagas ao Senado.

O momento deveria ser de consolidar a confiança no projeto, ainda que se estabeleça regras básicas de “convivência”, e essa foi uma das pautas da reunião desse sábado (8).

As quatro peças que serão encaixadas na chapa majoritária não têm que ser definidas hoje, já as conversas e até negociações internas pelos partidos que compõe a base, essas podem e devem acontecer.

Do outro lado temos uma oposição, que tenta mostrar unidade, se coloca frágil em discursos quando aposta, literalmente, na divisão da base governista, de olho nos espólios eleitorais, principalmente do Republicanos do deputado Hugo Motta, ou quando diz que vai aguardar a decisão de João Azevêdo para finalizar a própria estratégia.

Mas, assim como a base do governador, tem opções e que precisarão, em um futuro bem próximo, estabelecer consenso casão queira chegar a 2026 unida e com chances de vitória.

Lembrando que temos duas oposições na Paraíba: a que tem como base Campina Grande e o DNA Cunha Lima e a que agrega a direita conservadora bolsonarista.

Essas duas vertentes se conflitam já que a primeira tem um braço que apoia o presidente Lula (PT), estamos falando do senador Veneziano Vital do Rêgo. A outra tem ligação direta com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Então, melhor cada um cuidar da própria unidade.