O presidente do Cidadania na Capital, vereador Bruno Farias, chamou de “dor de cotovelo” declarações de adversários criticando a aliança formalizada pelo governador João Azevedo (Cidadania) com o ex-senador Cícero Lucena (Progressistas).
O recado tem nome certo: o grupo do PSDB, que tem como pré-candidato a prefeito, o deputado federal Ruy Carneiro e o grupo capitaneado pelo prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, cuja pré-candidata do PV é a ex-secretária Edilma Freire.
Quando se fala em “grupo”, é preciso relembrar que tanto o PSDB de Ruy quanto Cartaxo já estiveram no palanque de Ricardo Coutinho e, por tabela, ao lado de João Azevêdo, que deixou o PSB em 2019 após romper com o ex-governador socialista.
Nota do blog – Tem um trecho de uma música do cantor Safadão – “A dama e o vagabundo” – que resume bem essa política da Paraíba: “A gente briga e separa / A gente separa e volta / Eu levo tapa na cara / Eu que apanho e ela chora…”. Quem é quem, eu deixo que vocês adivinhem.
Voltando a Bruno Farias. “Os adversários que agora atacam João e condenam a aliança formalizada com Cícero Lucena, são os mesmos que enviaram interlocutores e aguardavam ansiosamente pelo apoio do governador e do Cidadania”, declarou.
Ele também criticou a ilação de que João e Ricardo não teriam rompido e que seria estratégia dos dois. As declarações, na verdade, foram ressuscitadas pelo ex-senador Cássio Cunha Lima que, após quase dois “fora do ar” por vontade própria, resolver voltar a ativa. De acordo com Bruno, “João Azevedo cortou na própria carne. Saiu de um partido e rompeu com um Grupo que estava envolvido em atividades escusas, justamente porque coibiu todos os desvios”.
Sobre a aliança entre o PP e o Cidadania, Bruno Farias asseverou: “A aliança com o PP reforça a condição de decência tanto de João Azevedo quanto de Cícero. João afastou os envolvidos em atos de corrupção e Cícero foi inocentado de todas as falsas e injustas acusações que pesavam sobre ele.”.
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