Morreu na madrugada deste domingo (12) a deputada federal Amália Barros (PL-MT). Ela estava internada desde o dia 1º de maio, quando foi hospitalizada para fazer uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas. O falecimento foi comunicado através das redes sociais da parlamentar.
O primeiro procedimento cirúrgico foi realizado no dia 2 de maio, com a retirada do nódulo. Logo após, a deputada precisou passar por uma segunda operação, que foi chamada pelos médicos de “reabordagem cirúrgica”.
Desde então, Amália estava internada na UTI em estado grave. Na noite deste sábado (11), familiares chegaram a comunicar que ela iria passar por mais uma cirurgia, por conta de complicações no fígado.
Aos 39 anos, Amália estava em seu primeiro mandato como deputada. Ela dá nome também a uma lei, sancionada ainda pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que reconhece brasileiros com visão monocular como pessoas com deficiência.
A deputada perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos, após uma infecção por toxoplasmose. Ela chegou a passar por 15 cirurgias, mas em 2016 precisou remover o olho e passou a usar um globo ocular.
Amália Barros era companhia constante da ex-pirmeira-dama Michelle Bolsonaro, de quem era amiga. As duas atuavam juntas no PL Mulher, comandado pela mulher do ex-presidente, e que tinha a deputada como vice-presidente.
Elas estavam juntas no última manifestação promovida em apoio a Bolsonaro na Praia de Copacabana, no dia 21 de abril.
Amália esteve na Paraíba, ano passado, ao lado de Michelle, onde participaram de um encontro do PL Mulher que, no estado, é presidido por Simone Queiroga, esposa do ex-ministro Marcelo Queiroga.
Michelle Bolsonaro chegou a comentar a gravidade do estado de saúde da amiga neste sábado, durante um evento do partido em Aracajú, capital de Sergipe. Em seu discurso, ela pediu orações para Amália e afirmou que “acreditava em um milagre”.
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