Um 8 de janeiro que ficou para trás, mas que não sairá da memória, e um outro que ainda “persiste”. O de hoje sem quebradeira, mas com a polarização entre a direita bolsonarista e a esquerda lulista ainda pulsante. Não é sensato para o Brasil.
As tensões envolvem ainda o Congresso Nacional – não se iludam com a fachada, não tem santos lá dentro, mas salvam-se alguns – e o Supremo Tribunal Federal que, de tanto alguns empurrarem com a barriga, exagerou no papel a cumprir. Mas, ainda bem que ainda temos o Judiciário.
A direita mais radical leva os dias a encontrar defeitos ou fabricá-los. É fato, não fake. Esquecem eles que vivemos todos sob o mesmo “teto”. Ou não?
Já perceberam que aqueles que mais criticam são os que estão muito bem, obrigado, e pouco preocupados com aqueles que replicam suas teses.
A esquerda tenta provar que está no caminho certo. As vezes, fala demais. Assim como o bolsonarismo, a esquerda tem seus radicais. E, como se voltassem à 5ª série, vivem de provocações.
Os dois lados se completam e contam com o “quarto poder” da República: as redes sociais. E como as utilizam bem.
Ao final, o Governo Lula caminha. Não está 100%, um ano apenas, mas é tolice falar que está zero. Não está, sejamos sensatos. Claro, precisa melhorar. E a tal polarização não está ajudando.
Ou os bolsonaristas vão esperar quatro anos para tentar voltar ao poder e aí sim fazer alguma coisa. Ou seja, vamos apostar esse tempo todo no pior? Vocês viram no que deu em um passado não tão distante.
E não, não nos transformamos em uma Venezuela. Não sei quem plantou a ideia, e me desculpe quem caiu nessa, é desprovido de inteligência ou carregado de má-fé.
Torço para que o país avance. Não vou dar palco para o discurso de muitos, sempre da boca para fora: “vou embora”.
Quem já passeou por outros países sabe que nem tudo são flores. A não ser para aqueles que ganham dinheiro aqui e vivem de renda lá fora. E olhe lá. Então, não me venham com esse mimimi.
A democracia é algo que devemos preservar, sem demagogia. A quebradeira do 8 de janeiro passado não dá para se repetir. Não podemos permitir, independente de lados.
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