Ser adversário político não significa desrespeitar o outro. Deveria ser regra, mas está virando exceção. A mensagem deixada pelo governador João Azevêdo para o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo Castelliano, poderia ser anotada na cartilha dos demais.
Em entrevista, esta semana, ao ser perguntado sobre uma reaproximação política com o prefeito, João foi direto: “É preciso que se tenha na política um limite entre o que é adversário, que trata com respeito, e as vezes com desrespeito. É o prefeito foi desrespeitoso. Eu não faço política dessa forma”.
Integrantes da política precisam aprender que ser desrespeitoso, agredir, partir para o pessoal pode até garantir 1 votou ou dois, mas não contribui em nada para o tal processo democrático que tanto enche a boca desses mesmos políticos.
Sem falar que, agora, ameaçar a honra e até de morte virou “moda” e ai de quem disser que é crime. “É liberdade de expressão”, bradam. Sinto informar que não, não é. É crime.
Ah! Acham bonito agredir, mas quando é o contrário, o cancão pia e alto.
Foi-se o tempo em que esse tipo de discurso agressivo ganhava aplausos. Ganha hoje, mas da ala mais extremista que não tem um discurso argumentativo e se vale dessa prática para chamar atenção e garantir a sobrevivência política.
É sempre bom lembrar que o mundo gira e, em se tratando de política, o adversário de hoje por ser o aliado de amanhã, e vice-versa. Já diria um político.
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