Por decisão da 3ª Vara Criminal da Capital, em ação penal movida pela Associação dos Magistrados da Paraíba, a ex-primeira dama Pamela Bório foi obrigada a publicar retratação por declarações feitas por ela contra magistrados da Paraíba.
Em 7 de abril de 2019, quando participava de um ato público político na orla de Cabo Branco e, em cima um carro de som, chamou de “cooptado e corrupto” o judiciário paraibano.
Na semana seguinte, no dia 14 de abril, ela postou uma nota com o título “(in)justiça”, cobrando que a Associação de Magistrados da Paraíba não “deveria ser condescende” por ela ter emitido ‘nota de repúdio’ às suas declarações contra os juízes.
Confira a retratação:
“Reconheço que as afirmações acima extrapolaram a minha liberdade de expressão e a crítica razoável, pelo que torno pública minha retratação frente ao Poder Judiciário do Estado da Paraíba e a cada um de sus juízes que, mesmo não citados, tenham se sentido ofendido. A Associação dos Magistrados da Paraíba, entidade indispensável à defesa das prerrogativas profissionais atua em favor dos magistrados, que forma categoria que deve ser respeitada pela fundamental importância de suas funções na preservação e na concretização do estado democrático de Direito”, diz em um trecho da publicação.
Este ano, Pâmela Bório foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República por participação no atos golpistas do dia 8 de janeiro, após postagens em que aparece com uma bandeira amarrada na cabeça, publicadas por ela nas redes sociais.
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