Terrorismo (político), barbárie, extremismo, vandalismo, baderna. Qualquer sinônimo encontrado no dicionário ainda será pouco para definir os atos a que o mundo assistiu, estarrecido, em Brasília, neste domingo. Um dia para ser esquecido na história do democracia brasileira. E para ser lembrado sobre o que não queremos para o país.
Não adianta pseudo lideranças políticas virem “passar pano”, agora, tentando justificar prédios depredados, patrimônio público que será reposto – diga-se de passagem com o dinheiro dos nossos impostos.
Um aparte para políticos bolsonaristas defendendo, incitando as invasões. O fizeram no conforto de casa, no balançar da rede ou na beira-mar. Conveniente, não é mesmo.
A democracia tão “defendida” pelo bolsonarismo foi arranhada em nome, pasmem, da vontade egocentrista de uma turma de baderneiros que estão pouco se lixando para o país.
O Brasil, meus caros, é maior do que o bolsonarismo e, após as cenas lamentáveis, mostrou que não mais permitirá que aconteça. Na verdade, se os ”patriotas” achavam que teriam respaldo, parecem que voltarão para casa.. ops, para a cadeia.
Os bolsonaristas estão “revoltados” com o resultado das urnas? Tem esse direito. A direita quer voltar ao poder? Justo. Trabalhem um nome e disputem a próxima eleição porque essa é pauta vencida. Agora, pensem em um nome melhor.
Digo sem medo de errar que o bolsonarismo estraçalhou a Direita, responsável por colocar o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. Ah! O Centrão também ajudou a manter. Os atos deste domingo só mostram que os criadores perderam o controle sobre a criatura e seu séquito. E nem adianta choramingar.
E Bolsonaro? Este assiste ao caos de camarote. E sos bons: uma mansão com tudo pago, rindo da cara daqueles que compraram gato por lebre, nos Estados Unidos. Assim como não reconheceu a derrota, não teve a hombridade de vir a público repudiar os atos. Como diria “lá em nós”, está pouco se lixando.
Se você que participou desses atos, está igual a Madalena arrependida – o que eu acho pouco provável – aí vai um conselho: “Faz o ‘B’”. Quem sabe ajuda.
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