O ministro da Cidadania, João Roma, confirmou que os pagamentos do Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, começará em novembro. O valor mínimo será de R$ 400.
Roma disse que o Auxílio Brasil, nesse valor, foi determinação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Esses números já haviam sido aventados nos últimos dias, inclusive com a sinalização de pagamentos feitos fora do teto de gastos.
Atualmente, o benefício médio do Bolsa Família é de R$ 189. Esse valor sofrerá um reajuste linear de 20% de forma permanente, disse Roma. Com isso, ficaria em média R$ 226,80.
Para se alcançar o valor de R$ 400, o governo vai criar um programa temporário. É parte dessa parcela temporária que deve ficar fora do teto de gastos.
“Esse programa [Auxílio Brasil] é permanente e seguirá em 2021, 2022, 2023, e assim sucessivamente. E é um programa que está estruturado para que avance cada vez mais com políticas estruturadas para atender a esses brasileiros mais necessitados”, disse.
Ele complementou: “Portanto, os 20% não é sobre um valor unitário, mas sim sobre a execução de todo um programa permanente, o programa Auxílio Brasil, que começa a ser pago no mês de novembro”.
O ministro também explicou a criação do programa temporário.
“Estamos estruturando um benefício transitório, que funcionaria até dezembro do próximo ano. E esse benefício transitório teria por finalidade equalizar o pagamento desses benefícios para que nenhuma dessas famílias beneficiárias receba menos de R$ 400”, disse Roma.
O ministro também confirmou o fim do auxílio emergencial este mês, quando será paga a última parcela. O benefício atende a 39 milhões de pessoas e foi criado por conta da pandemia de Covid-19.
“Esse mês será o pagamento da última parcela do auxílio emergencial”, disse, em entrevista no Palácio do Planalto. “Em novembro, iniciamos a execução do Auxílio Brasil”.
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