O Ministério da Saúde, leia-se o ministro Marcelo Queiroga, está cada vez mais “isolado”. A determinação de suspender a vacinação do público dos 12 aos 17 anos, sem comorbidades, não foi bem digerida pelos estados.
Parte dos governadores, a exemplo de São Paulo, Rio Grande do Sul e Ceará, decidiu manter a imunização alegando que, se o público com comorbidade está no cronograma do Plano Nacional de Imunização, não há sentido em manter os demais de fora.
Claro que fazem isso chancelados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que garantiu não haver problema e que a vacinação pode seguir adiante.
Neste sábado (18), a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou nota recomendando que a vacinação de adolescentes seja retomada, sem que haja prejuízo de outros grupos prioritários.
Queiroga conseguiu avançar com a pauta da vacinação, é fato. Mas, ao seguir a cartilha do presidente Jair Bolsonaro, que deu a ordem para barrar os adolescentes e quer por fim ao uso da máscara, acaba em tropeços desnecessários.
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