Os ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral, desde a Constituição Federal de 1988, além do atual presidente, ministro Luís Roberto Barroso, e dos futuros presidentes, ministro Edson Fachin e Alexandre de Moraes, divulgaram documento em que reforçam a segurança do processo eletrônico de votação brasileiro.
No documento, eles afirmam que, desde 1996, quando houve a implantação do sistema de votação eletrônica, jamais se documentou qualquer episódio de fraude nas eleições. Nesse período, o TSE já foi presidido por 15 ministros do Supremo Tribunal Federal. Ao longo dos seus 25 anos de existência, a urna eletrônica passou por sucessivos processos de modernização e aprimoramento, contando com diversas camadas de segurança.
Em relação ao voto impresso, os ministros e ex-ministros concordam que este não é um mecanismo adequado de auditoria a se somar aos já existentes por ser menos seguro do que o voto eletrônico, em razão dos riscos decorrentes da manipulação humana e da quebra de sigilo.
“A contagem pública manual de cerca de 150 milhões de votos significará a volta ao tempo das mesas apuradoras, cenário das fraudes generalizadas que marcaram a história do Brasil”, advertem as autoridades.
Assinam o documento:
- Luís Roberto Barroso,
- Edson Fachin,
- Alexandre de Moraes,
- Rosa Weber,
- Luiz Fux,
- Gilmar Mendes,
- Dias Toffoli,
- Cármen Lúcia,
- Ricardo Lewandowski,
- Marco Aurélio Mello,
- Ayres Britto,
- Carlos Velloso,
- Sepúlveda Pertence,
- Nelson Jobim,
- Ilmar Galvão,
- Sydney Sanches,
- Francisco Rezek,
- Néri da Silveira.
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